segunda-feira, 28 de abril de 2014

WebQuest


WebQuest é uma metodologia de pesquisa na internet, voltada para o processo educacional, estimulando a pesquisa e o pensamento crítico.

Navegar na internet pode ser um processo de busca de informações valioso na construção do conhecimento, gerando um rico ambiente interativo facilitador e motivador de aprendizagem, bem como pode ser um dispersivo e inútil coletar de dados sem relevância que não agregam qualidade pedagógica ao uso da rede.

WebQuest pretende ser, e tem mostrado sê-lo efetivamente, uma metodologia de engajar alunos e professores num uso da internet voltado para o processo educacional, estimulando a pesquisa, o pensamento crítico, o desenvolvimento de professores, a produção de materiais e o pensamento crítico e protagonismo juvenis.

Em linhas gerais, uma WebQuest parte da definição de um tema e objetivos por parte do professor, uma pesquisa inicial e disponibilização de links selecionados acerca do assunto, para consulta orientada dos alunos. Estes devem ter uma tarefa, exequível e interessante, que norteie a pesquisa. Para o trabalho em grupos, os alunos devem assumir papéis diferentes, como o de especialistas, visando gerar trocas entre eles. Tanto o material inicial como os resultados devem ser publicados na web, online.

WebQuest não exige softwares específicos além dos utilizados comumente para navegar na rede, produzir páginas, textos e imagens. Isso faz com que seja muito fácil usar a capacidade instalada em cada escola, sem restrição de plataforma ou soluções, centrando a produção de WebQuests na metodologia pedagógica e na formação de docentes.



terça-feira, 15 de abril de 2014

Tutores Online


João Mattar




Bacharel em Filosofia (PUC-SP) e Letras: Português, Francês e Inglês (USP), Especialista em Administração (FGV-SP) e Ensino e Aprendizagem na Educação Superior (Laureate International Universities), Mestre em Tecnologia Educacional (Boise State University), Doutor em Letras (USP) e Pós-Doutorado (Stanford University), onde foi visiting scholar (1998-1999). É autor de diversos artigos, capítulos e livros, dentre os quais: Filosofia e Ética na Administração (Saraiva), Metodologia Científica na Era da Informática (Saraiva), ABC da EaD: a educação a distância hoje (Pearson), Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias (Novatec), Filosofia da Computação e da Informação (LCTE), Games em Educação: como os nativos digitais aprendem (Pearson), Introdução à Filosofia (Pearson), Guia de Educação a Distância (Cengage Learning), Tutoria e Interação em Educação a Distância (Cengage Learning) e Web 2.0 e Redes Sociais na Educação (Artesanato Educacional). Foi Coordenador de Pós-Graduação e Pesquisa do Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero). Atualmente é Coordenador do curso de Põs-Graduação lato-sensu (Especialização) em Inovação em Tecnologias Educacionais, professor e pesquisador na Escola de Engenharia e Tecnologia da Universidade Anhembi Morumbi, e professor, pesquisador e orientador de Doutorado no TIDD Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital (PUC-SP), na linha de pesquisa Aprendizagem e Semiótica Cognitiva, sublinha Interação e Aprendizagem em Ambientes Virtuais. (Texto informado pelo autor)


Educação em Rede


Leite Show: Crianças falam sobre celulalres

Danilo Gentili conversa com as crianças sobre celulares e outras tecnologias que a molecada conhece de berço.



 

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Retrato da família do século 21


Filhos.Com







Realidade?????????


Crianças vivem uma overdose de tecnologia?


Celulares e notebooks de última geração, redes sociais e jogos on-line. Como lidar com os filhos.com?










A molecada está ligada. Literalmente. As crianças mal conseguem sentar-se sem perder o equilíbrio e já ficam encantadas com os celulares dos adultos. Aos 3 aninhos, manipulam o mouse do computador com facilidade de fazer inveja a muito marmanjo. Lá pelos 7, 8 anos, imploram por um iPhone e um notebook, têm perfil em redes sociais e aniquilam adversários internacionais em jogos da web. Ufa! É muita coisa mesmo. Sobretudo aos olhos dos pais, que, por mais acostumados com tecnologia que estejam, foram alfabetizados com livros de papel, faziam suas pesquisas em enciclopédias pesadonas e, quando adolescentes, achavam o máximo da modernidade carregar um tocador de CDs portátil — lembra-se deste?


O lado positivo da overdose de tecnologia é o surgimento de garotos e garotas mais bem informados e relacionados. Afinal, pesquisas que, há vinte anos, levavam dias para ser feitas hoje são resolvidas com alguns cliques. Dúvidas que costumavam ficar sem resposta ou demandavam consultas a livros nem sempre disponíveis na prateleira de casa ou da biblioteca escolar também estão ali pertinho, no bendito Google. Videogames exploram habilidades de raciocínio e estratégia, e até servem de meio para pôr a meninada em contato com a turma de vizinhos ou amigos estrangeiros feitos on-line. 

Criança com aparelhinho na mão sem adulto por perto não é mesmo um bom negócio. O abuso da tecnologia já é foco de atenção de médicos e psicólogos em centros especializados. No núcleo Dependência de Internet, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (HC), por exemplo, pacientes a partir de 11 anos recebem auxílio para reduzir o tempo de conexão. “Certa vez atendi uma mãe desesperada, que dizia com certo exagero que seu filho ficava 45 horas ininterruptas no computador, sem comer nem levantar para ir ao banheiro”, afirma o psicólogo Cristiano Nabuco de Abreu, do HC.

De acordo com o trabalho “Formando cidadãos virtuais”, realizado recentemente pelo Laboratório de Estudos em Ética nos Meios Eletrônicos, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, 99% dos 2 039 estudantes dos ensinos fundamental e médio de escolas da capital entrevistados acreditam que a internet possa trazer riscos. O levantamento revelou ainda que só 2% dos pais acompanham as conexões à rede, 59% monitoram a atividade de vez em quando e 39% jamais fizeram isso. “Adultos que equipam os filhos até o pescoço com novidades eletrônicas não são raridade”, diz a coordenadora da pesquisa, Solange Barros. “Só é preciso lembrar de muni-los também de valores éticos, carinho e presença afetiva.”

http://vejasp.abril.com.br/materia/criancas-tecnologia