terça-feira, 25 de março de 2014

Seis novidades tecnológicas que estão mudando a educação




Encontrar formas de incluir a internet, seus aplicativos e softwares de forma construtiva nas salas de aula, é um grande desafio da atualidade para melhorar a experiência do aprendizado. A seguir, conheça 6 novidades tecnológicas que já mudaram a educação pelo mundo:

1. Google Glass
O que é: O Google Glass é um computador portátil em formato de óculos que permite o acesso à internet e a gravação de vídeos.
Como mudou a educação: o cirurgião Rafael Grossmann entrou numa sala de cirurgia usando os óculos e enviou em tempo real o vídeo para os seus alunos a fim de que eles pudessem enxergar o mesmo que ele. Grossmann também criou um Google Hangout (Google App para videoconferências) e respondeu dúvidas sobre o que ele estava fazendo a cada momento da operação. Graças ao Google Glass, os alunos tiveram contato com algo que, em outros tempos, seria impossível até que se graduassem.

2. SCARLET
O que é: SCARLET significa Special Collections using Augmented Reality to Enhance Learning and Teaching – numa tradução livre “Coleções Especiais utilizando Realidade Aumentada para melhorar a aprendizagem e o ensino”. Trata-se de um aplicativo que permite a exploração de manuscritos italianos pré-modernos.
Como mudou a educação: estudantes da Universidade de Manchester, no Reino Unido, utilizam o aplicativo para fazer anotações digitais nos manuscritos. Isso facilita bastante o aprendizado, já que seria impossível fazer anotações à caneta em documentos históricos.

3. Cat Academy App
O que é: um aplicativo que utiliza imagens de gatos executando ações e as associa a frases em espanhol.
Como mudou a educação: o cérebro consegue armazenar mais facilmente informações quando estabelece ligações entre dados e imagens, e é exatamente isso que o aplicativo faz, facilitando o aprendizado da língua espanhola.

4. Impressoras 3D
O que é: uma impressora que consegue criar objetos de plástico e outros materiais.
Como mudou a educação: este tipo de impressora está sendo colocada em várias escolas do mundo, onde professores serão treinados para usá-las da melhor forma e deverão repassar seus conhecimentos para os alunos.

5. EVS
O que é:  sistema de voltagem eletrônica usado por professores para testar os conhecimentos dos estudantes.
Como mudou a educação: uma pergunta é feita e os alunos selecionam o número da resposta que consideram ser a correta. A opção escolhida aparece na lousa, e a correta fica iluminada. Em seguida, o professor esclarece possíveis dúvidas da classe garantindo a participação efetiva até dos mais tímidos, já que as escolhas são anônimas.

6. Gravação de aulas
O que é: software que permite a gravação de aulas.
Como mudou a educação: todas as aulas podem ser gravadas e assistidas quantas vezes for necessário, permitindo que o aluno aprenda no seu próprio tempo.

Referência:  

Identifique/pesquise na internet uma outra Instituição Pública de Ensino Superior (IPES) que esteja ofertando cursos via UAB. Navegue pelo site da instituição e depois comente aqui suas impressões sobre o que está no site da IPES.

Universidade Estadual de Santa Cruz
IPES - UESC

Coordenadores e Adjuntos
  • Maridalva de Souza Penteado
  • Marta Magda Dornelles
Oferta
  • Graduação: 7
  • Especialização: 8
  • Extensão: 3
  • Aperfeiçoamento: 1
 Polos
  • Amargosa
  • Brumado
  • Ibicuí
  • Ilhéus
  • Itabuna
  • Itamaragi
  • Itapetinga
  • Teixeira de Freitas
  • Vitória da Conquista
Observação
  • A Universidade Estadual de Santa Cruz ( IPES - UESC) oferece uma grande variedade de cursos EAD e em diferentes polos educacionais.

Glossário

Hiperlink

É sinônimo de link, hiperlink consiste em links que vão de uma página da Web ou arquivo para outro(a), o ponto de partida para os links, é denominado de hiperlinks.

https://sites.google.com/site/sitesrecord/o-que-e-um-hiperlink


Texto Hipertextual
Hipertexto é o termo que remete a um texto, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas, no meio digital são denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto


Moodle
  É o acrónimo de "Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment", um software livre, de apoio à aprendizagem aprendizagem, executado num ammbiente virtual ambiente virtual . A expressão designa ainda o Learning Management System (Sistema de gestão da aprendizagem) em trabalho colaborativo baseado nesse programa, acessível através da Internet internet ou de rede local rede local. Em linguagem coloquial, em  língua inglesa língua inglesa o verbo"to moodle" descreve o processo de navegar despretensiosamente por algo, enquanto fazem-se outras coisas ao mesmo tempo.

Semiótica 
A Semiótica é a ciência geral dos signos signos e da semiose semiose que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é, sistemas de significação. 

Evento Online com o professor da Universidade Federal de Alagoas: Fernando Pimentel




http://encontrovirtual.wordpress.com/2014/03/17/fernando-pimentel-da-ufal-participa-do-debate-de-294/

sábado, 22 de março de 2014

Parece Facebook, mas não é: são as redes educativas

 Serviços ganham força nos Estados Unidos e desembarcam no Brasil. Professores e alunos podem fazer quase tudo ali, desde que seja educativo.



Seus usuários trocam mensagens, compartilham fotos e comentam atividades recentes. Até parece o Facebook, mas não é. Nesse território, os usuários têm um único assunto: educação. São as chamadas redes sociais educativas. Elas funcionam como uma rede social virtual, mas são mais seguras - o que agrada professores e escolas - e tornam o aprendizado mais interessante para a geração que já nasceu conectada à internet. Além disso, permitem aos pais dar uma espiadinha na rotina escolar dos filhos. "Queremos tornar a escola mais colaborativa, divertida e social", diz Shivanu Shukla, fundador da Teamie, uma rede nascida em Singapura que já mira o mercado brasileiro.

 Por enquanto, uma das poucas redes internacionais que disponibilizam conteúdo em português é a Edmodo, sucesso nos Estados Unidos. Nascida em 2008 no Vale do Silício, na Califórnia, já recebeu 47,5 milhões de dólares em investimento (25 milhões no último mês) e soma hoje mais de 9,8 milhões de usuários espalhados por quase 100.000 instituições de ensino. O número representa apenas a centésima parcela de usuários do Facebook, mas é considerado um feito e tanto em matéria de ambientes dedicados exclusivamente ao ensino. Conta Jeff O'Hara, um dos fundadores da plataforma: "A ideia surgiu enquanto eu trabalhava na área de TI de uma secretaria de educação. Vi que muitas redes sociais e sites de vídeo eram bloqueados, e comecei a pensar em alternativas. Percebi que a educação precisava de um espaço só seu."

Como Funcionam?
 
O funcionamento da Edmodo, da Teamie e dos demais serviços nascentes é bastante parecido. Em geral, o professor se inscreve na plataforma - que pode ser gratuita ou paga, dependendo da empresa desenvolvedora e dos recursos oferecidos -, cria comunidades para os cursos que ministra em determinada instituição de ensino e, em seguida, ‘’adiciona’’ seus alunos, franqueando o acesso deles à rede. A partir daí, em um ambiente restrito, é possível compartilhar mensagens, material didático, textos e livros e também criar fóruns de discussão. Tudo isso é exibido em uma espécie de linha tempo, bem semelhante à do Facebook. Os estudantes podem entregar trabalhos pela ferramenta, e o professor pode atribuir as notas ali mesmo. Para os docentes, é oferecida ainda uma biblioteca virtual, onde é possível organizar livros, textos e artigos interessantes a cada disciplina. Caso um estudante use a rede para fins não educativos, os professores têm autonomia para deletar comentários impróprios ou arquivos indesejados. "Sabemos que a segurança e a privacidade são imprescindíveis nesse campo da educação", diz Nic Borg, cofundador da Edmodo. De fato, o medo de perder o controle da situação é preocupação permanente dos docentes.

No Brasil

A bem-sucedida experiência internacional da Edmodo entusiasmou o professor de história Rodrigo Abrantes, do Colégio Joana D'Arc, de São Paulo. Desde o início do ano letivo, ele vem integrando a rede social a seus cursos. "Fiquei empolgado com a possibilidade de intercâmbio de ideias e compartilhamento de conteúdos e experiências em um ambiente virtual especificamente escolar", conta. O trabalho tem fluido bem, principalmente nos anos finais do ensino médio. "Em uma aula de atualidades, por exemplo, os livros didáticos ficam defasados rapidamente. Com a ajuda da internet, fica mais fácil compartilhar material complementar com os alunos." Entre as ferramentas que fazem mais sucesso nas aulas de Abrantes está o quiz, aquele jogo de perguntas e respostas. Se um ponto da matéria não foi bem assimilado pelos estudantes, o professor cria testes on-line que ajudam a fixar o conteúdo e, de quebra, treinar para o vestibular. "Não digo que eles me pedem para passar dever de casa, mas eles se empolgam mais em responder questões na internet do que no papel."


Vantagens para todos os lados


Estudantes e professores não são os únicos empolgados com as novas ferramentas. Estudiosos também veem com bons olhos as redes sociais educativas. "Esses sistemas permitem uma experiência educacional mais maleável, no sentido de que o professor pode adaptá-la segundo as necessidades da classe. Além disso, ela extrapola os muros da escola. O estudante passa a estar 'conectado' ao saber mesmo fora do período de aula", diz Christopher Quintana, especialista em tecnologia da educação da Universidade de Michigan. Outro ponto positivo: sites como o Edmodo permitem a participação dos pais, mantendo-os atualizado sobre as atividades escolares dos filhos. "Nosso objetivo é criar uma comunicação transparente entre família e escola para que toda comunidade escolar acompanhe de perto a evolução dos estudantes", diz Shivanu Shukla, da Teamie.

O entusiasmo dos especialistas com os serviços, contudo, não deve ser compreendido como aprovação total. "Tudo ainda é muito novo, e não houve tempo para a medição de impactos", diz Quintana. "É preciso evitar exageros, como avaliar que esta é a salvação para todos os males da educação." Em resumo: é preciso dar tempo ao tempo e às redes para avaliar a capacidade de inovação delas no campo da educação. O estudioso lembra ainda que nem todos os conteúdos se adaptam bem ao formato. "O professor precisa ter discernimento para saber quando alguma interação precisa ser real, não virtual."

Como funcionam as redes socais educativas?

Ações comuns a professores e alunos:

- O professor pode publicar livros e artigos eletrônicos, enquanto os alunos entregam trabalhos e tiram dúvidas
- Mensagens: todos podem fazer postagens públicas. Só professores podem enviar textos (uma avaliação, por exemplo) restritos a um aluno ou grupo. Mensagens restritas entre estudantes não são permitidas
- Fotos também são vistas por toda a comunidade

Ações exclusivas do professor:

- Criar comunidades relativas a suas disciplinas e adicionar alunos a esses ambientes
- Criar testes, distribuí-los aos alunos e depois avaliar o desempenho de cada um deles
- Criar uma agenda com eventos importantes à comunidade, como data de provas e entrega de trabalhos

Conheça 6 voltadas às redes sociais voltadas à educação:


O Edmodo já está disponível em português, e o acesso é inteiramente gratuito. Tem como públuco-alvo escolas de ensino fundamental.

O Teamie ainda não tem versão em português. O primeiro acesso é gratuito e limitado. Para desfrutar de toda a rede, é preciso dembolsar cerca de 11 reais ao mês.

O Schoology também não tem versão em português, mas o acesso é totalmente gratuito.

A rede Lore está inteiramente em inglês e é voltada a estudantes do ensino superior. O acesso é gratuito.

O Passei Direto é uma rede brasileira voltada a estudantes do ensino superior.

O Ebah também é uma rede brasileira destinada ao compartilhamento de material acadêmico. Tem como público-alvo estudantes do ensino superior.


Fonte:
 

O QUE É UM MOOC? E QUAL REVOLUÇÃO ELE TRAZ PARA A EDUCAÇÃO?




Curso Online Aberto e Massivo, do inglês Massive Open Online Course (MOOC), muque ou moque em português, é um tipo de Curso Aberto através da web (por meio de AVA e/ou ferramentas das Web 2.0 e/ou Redes Sociais) que visam oferecer para um grande número de alunos a oportunidade de ampliar seus conhecimentos num processo de co-produção.
MOOC é um desenvolvimento recente na área de educação a distância, e uma progressão dos ideais de educação aberta sugerido pelo REA - Recursos Educacionais Abertos. Embora o projeto e participação em um MOOC pode ser semelhante ao de um curso em uma faculdade ou universidade, o MOOC normalmente não exigem pré-requisitos mas também não oferecem certificados de participação. Talvez no futuro possa haver validação por uma Universidade através de uma avaliação presencial.
O primeiro MOOC em língua portuguesa foi o MOOC EaD, sobre Educação a Distância, coordenado pelos professores brasileiro João Mattar e português Paulo Simões com o apoio do TIDD - Programa de Pós-Graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância, realizado no segundo semestre de 2012, mas que não ofereceu certificação. De Abril a Junho de 2013, João Mattar coordenou o MOOC LP (Língua Portuguesa), que teve 5.100 inscritos e certificação emitida pela ABMES - Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior.
Os MOOCs são mais estruturados, como um curso tradicional e geralmente, com pouquíssimas exceções, não apresentam conteúdos licenciados de forma aberta. São cursos de acesso livre, mas não necessariamente abertos no que se refere à adaptação, reuso e redistribuição do conteúdo.
Os MOOCs estão alinhados com os princípios da educação aberta, que entre outras características, preveem flexibilidade e redução de barreiras de acesso, além de grande diversidade de material utilizado durante o curso. Educação aberta é um conceito que existe há muitas décadas, mas que agora se reconfigura com o avanço da tecnologia e novas possibilidades de distribuição de conhecimento, acesso e licenças abertas. 

VANTAGENS

Comodidade - As aulas podem ser feitas sem que os alunos se preocupem com a locomoção. Alunos de várias partes do Brasil podem ter aulas nos melhores cursos da Europa.
Redução de custos - Existem sites que disponibilizam cursos totalmente gratuitos, as aulas podem ser dadas a um número de alunos maior que o normal, pois, não há necessidade de ocupação de um espaço físico. 

REFERÊNCIA:




sexta-feira, 21 de março de 2014

Glossário



Interação

sf (inter+ação) 1 Ação recíproca de dois ou mais corpos uns nos outros. 2Atualização da influência recíproca de organismos inter-relacionados. 3 Ação recíproca entre o usuário e um equipamento (computador, televisor etc.). I. social, Sociol: ações e relações entre os membros de um grupo ou entre grupos de uma sociedade.


Interatividade
(interativo+i+dade) sf Qualidade de interativo.

Interativo
adj (inter+ativo) 1 Diz-se daquilo que permite, ou é capaz de interação:Televisão interativa. 2 Inform Diz-se do sistema multimídia em que um usuário pode executar um comando e o programa responde, ou controlar ações e a forma como o programa funciona. 3 Inform Diz-se do sistema de visualização que é capaz de reagir a diferentes entradas do usuário. 4 Inform Diz-se do modo do computador que permite ao usuário colocar comandos, programas ou dados, recebendo respostas imediatas.


Autonomia
sf (gr autonomía) 1 Qualidade ou estado de autônomo. 2 Sociol e PolítAutodeterminação político-administrativa de que podem gozar, relativamente, grupos (partidos, sindicatos, corporações, cooperativas etc.), em relação ao país ou comunidade política dos quais fazem parte. 3 Liberdade moral ou intelectual. 4Biol Independência funcional de partes do organismo ou do organismo inteiro.
 
Mídia
sf (ingl mass media) Propag 1 Veículo ou meio de divulgação da ação publicitária. 2 Seção ou departamento de uma agência de propaganda, que faz as recomendações, estudos, distribuições de anúncios e contato com os veículos (jornais, revistas, rádio, televisão etc.). 3 Numa agência de propaganda, pessoa encarregada da ligação com os veículos e da compra de espaço (eventualmente de tempo) para inserção ou transmissão de anúncios. 4 Inform Qualquer material físico que pode ser usado para armazenar dados. Os computadores podem utilizar uma variedade de mídias, como discos, fitas ou CD-ROM. Sin: meio. M. eletrônica: a televisão, quando considerada como veículo de comunicação. M. impressa: os jornais e revistas, quando considerados como veículos de comunicação.


Tecnologia
sf (tecno+logo2+ia1) 1 Tratado das artes em geral. 2 Conjunto dos processos especiais relativos a uma determinada arte ou indústria. 3 Linguagem peculiar a um ramo determinado do conhecimento, teórico ou prático. 4 Aplicação dos conhecimentos científicos à produção em geral: Nossa era é a da grande tecnologia. T. de montagem de superfície, Inform: método de fabricação de placas de circuito, no qual os componentes eletrônicos são soldados diretamente sobre a superfície da placa, e não inseridos em orifícios e soldados no local. T. social, Sociol: conjunto de artes e técnicas sociais aplicadas para fundamentar o trabalho social, a planificação e a engenharia, como formas de controle. De alta tecnologia, Eletrôn e Inform: tecnologicamente avançado: Vendemos computadores e vídeos de alta tecnologia. Sin: high-tech.


Convergência de Mídias ou Convergência Midiática
Convergência Midiática é um conceito desenvolvido por Henry Jenkins e designa uma tendência que os meios de comunicação estão aderindo para poder se adaptar a internet, consiste em usar este suporte como canal para distribuição de seu produto. Assim os outros tipos de mídia podem ser encontrados na internet.
 
AVA 
Ambiente Virtual de Aprendizagem


OVA 
OVA, por vezes chamado de OAV (siglas para Original Video Animation e Original Anime Video), é um formato de animação que consiste de um ou mais episódios de anime lançados diretamente ao mercado de vídeo (VHS ou LD, atualmente DVD e Blue Ray), sem prévia exibição na televisão ou nos cinemas.



RESENHA DO LIVRO “FOMOS MAUS ALUNOS” DO AUTOR RUBEM ALVES



Os autores desse livro são admiráveis pensadores que são Gilberto Dimenstein e Rubem Alves, que se dedicam em escrever temas relacionados com a educação, sem deixar de expor que o dois são escritores, o Gilberto ainda escreve crônicas para o jornal Folha de São Paulo.

O livro faz com que paremos e repensemos em nossa prática pedagógica. retrata com clareza, sem entrelinhas o quanto à escola e professor tem que mudar. Ele não dividido por capítulo e sim por títulos, nos quais vão expondo suas experiências, seus estudos e suas avaliações me torno, da educação, do educador, dos alunos, da família de ambos e da visão sobre o assunto, sob o prisma da sociedade.

Esses são alguns dos títulos abordados: Travessia, A caixa e o brinquedo; “Vovô viu a uva”; A necessidade faz o sapo pular”; O que deu errado? Experiência de confluência; É melhor fazer sorteio; Presente do futuro; Decifra-me ou te devoro; O prazer da incógnita; Livros por quilo; As peças do quebra-cabeça; O aprendiz há mais tempo; Deimon; La vem os palhaços; O medo da incógnita; Experiências;; Eu sei, estou aprendendo; Aprender errando.

Para iniciar Rubem Alves que antes de conhecer pessoalmente, o Gilberto Dimenstein eram amigos; ambos têm uma curiosidade insaciável pelas coisas da vida pelos objetos do mundo que nos cerca, ou seja como acontece as coisas para o ser humano, e é nessa busca, que resolveram juntos enfrentar, ou dialogar sobre a educação e o conhecimento.
É essa curiosidade que nos faz pensar. O pensamento é uma criança que explora essa caixa de brinquedos chamada mundo. Pensar é brincar com os pensamentos.
Temos ao mesmo tempo, um “grito” com as rotinas que cristalizaram nas escolas tradicionais e que se transformaram em normas.
Roland Barthes escreveu um delicioso ensaio sobre a preguiça e declarou que ela pertence essencialmente às rotinas escolares porque nas escolas os alunos são obrigados a fazer o que não querem fazer e a pensar o que não querem pensar. A verdade é que se a criança pudesse ela não faria os deveres.
E assim o aluno mesmo sem querer, mas obrigado arrasta-se sobre o dever que lhe é imposto. O corpo e o pensamento resistem. Essa resistência é a preguiça.
A curiosidade por sua vez é a voz do corpo fascinado com o mundo. O fato é que existe um descompasso inevitável entre os programas escolares e curiosidade.
Baseados em nossa própria experiência, acreditamos que aprender é divertido. Quem está possuído pela curiosidade não descansa.
Pelo visto Gilberto e Rubem Alves, vivendo em épocas e situações diferentes, tiveram experiências escolares semelhantes. Para eles não interessava aquilo que os programas diziam que tinham que aprender, pois dessa forma não aprendiam.
E assim maus alunos na escola, tinham uma voracidade por coisas que não estavam nos programas; não que faltasse fome a eles. Fome tinham, o que não tinham era fome para comer aquela gororoba padronizada da escola. Daí passaram a fazer a própria comida. E o que não foi mau.
Então a idéia partiu do Gilberto que argumentou com Rubem, o porque não se reuniam para conversar informalmente sobre a experiência escolar de ambos.
Ficaram se perguntando se gravavam a conversa, sendo assim ela poderia se transformar num livro. E assim a idéia os fisgou na hora.
Foi o que fizeram. Reuniram-se para conversar e gravar, sem nenhuma preocupação, com conclusões e como disse Guimarães Rosa: “o que importa não é nem a partida, nem a chegada; é a travessia”.
Seriam hilários se não fossem tão traumáticos, alguns tópicos e colocações. Quando Rubem Alves compara o mundo e a escola a uma caixa de brinquedos dizendo que a caixa (o mundo) era o que lhe encantava como Kalvin (o menino no qual se inspirou) e o brinquedo desestimulava; vemos o retrato das crianças e dos adolescentes de hoje. Por sua vez Gilberto acrescenta que a ele nem mesmo a caixa estimulava.
Seria então “retardado” não, apenas um garoto que conseguia se adequar aos padrões escolares.
Outro fator que nos chama a atenção no livro são os “rótulos” e “discriminações” que as crianças sofrem e que muitas vezes fazemos vistas grossas ou não conseguimos detectar. Gilberto e Rubem Alves, falam de seus problemas na escola; um por ser judeu e o outro protestante.
É possível perceber claramente como a escola não está preparada para receber a clientela por ela assistida.
Porém nota-se também que não existem receitas mágicas ou mirabolantes, precisamos aos poucos ir adequando as idéias e situações, não deixando morrer nunca a curiosidade, pois ela nos faz estar sempre buscando e estimulando a mesma em nossos alunos. Ao contrário da preguiça que surge quando o assunto não interessa; quando o “brinquedo” não oferece atrativo.
Lembrando que somente se aprende errando e somente não erra aquele que não tenta, por isso essa nova visão de professor aprendiz.
“Estou convencido pela minha vida pessoal de que você não aprende com o acerto, você aprende é com erro” (Gilberto Dimenstein).
“Na ciência, a gente só pode ter certeza quando erra”. (Rubem Alves).
É nessa visão que se pode concluir então que para aprender é preciso errar sempre, mas sempre procurando aprender e não voltar no mesmo erro. E para ensinar temos que passar pelo mesmo processo. Mas o que vai fazer, do professor verdadeiro aprendiz é o fato dele não perder o entusiasmo e ser apaixonado pelo que faz.
A escola que temos não irá mudar em um passe de mágica, mas é preciso começar.
Os autores concluem, que por mais que se mude, a escola parece sempre no mesmo lugar, é preciso tomar atitudes mais concretas, logicamente não existe receitas, mas metodologias, didática, amor, interesse e responsabilidade pelo que se faz e foi nesse aspecto que ele foi bem claro e objetivo, numa linguagem simples se utilizando formas e conceitos utilizados na educação.
Essa obra é dirigida para todos os educadores, sejam eles do ensino fundamental, médio ou superior, ou os viram a ser, portanto estimular e lutar por uma aprendizagem eficiente e prazerosa é dever de todos os educadores.

Mapa Conceitual

Oi turma!!!!
Aqui está o nosso primeiro mapa conceitual, ainda não está perfeito mas para o first map até que nos saímos bem!!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Primeiro Post - Teste

Bom Diaaaa!!!!!!!!!! 

Bem vindos ao blog Pedagogia e as TIC, em breve teremos novidades.

Aguardem...